Ei peoples… Como estão? Hoje eu vou falar de uma série nacional que estreou nessa quinta-feira (15/03) e é a primeira obra de ficção independente produzida pena TNT Brasil. Já ouviram falar sobre a Rua Augusta? É uma das mais importantes vias arteriais da cidade de São Paulo, conhecida por ter muitas histórias para contar. Inspirada na obra israelence Allaby St, Rua Augusta traz como tema principal a vida de Mika (Fiorella Mattheis), uma stripper que trabalha na Rua Augusta e traz muitos segredos sobre seu passado. Como esperado, a série superou as expectativas (que estavam grandes) plantadas com todo o marketing especial feito pela TNT. Não posso deixar de citar que é uma produção exclusiva para maiores de 18 anos (acho que já deu pra perceber). Segundo o diretor Pedro Morelli, ele buscou se inspirar em filmes como “Amores Brutos e “21 Gramas”. e de acordo com seu relato ao portal UOL “Não dá para perceber muito bem no primeiro episódio, mas a gerente da balada é uma transexual. Ela vai aparecer bastante e terá um caso com outros personagens”, disse. A trama promete trazer a primeira cena de sexo trans do país. O cenário central da obra são as casas noturnas da Rua Augusta, onde serão explorados temas como drogas, prostituição e a diversão das pessoas que convivem nesses ambientes. Locais onde a protagonista decide construir sua vida dançando na Boate Love enquanto foge do seu passado sombrio. Abordando a diversidade, a série conta com muitos crimes e conflitos, carregando uma pitada de mistério sobre a vida noturna de alguns personagens.
Além de Fiorella, temos no elenco Lourinelson Vladimir que fará o papel de dono do Clube Hell, onde tudo se inicia quando Mika é atacada lá dentro e ele, após encontrar o cara que fez isso com ela, autoriza que seus seguranças (onde um deles é o namorado de Mika) a darem um “susto” no bandido, sem saber que as coisas sairiam do controle e tudo vivaria um verdadeiro inferno (se me permitem o trocadilho hahaha). Há também a personagem Nicole, interpretada pela Patrícia Dejesus, uma stripper que leva uma vida normal fora das noites, onde vive com seu noivo, que não sabe o que ela faz, pois a mesma mente que trabalha no telemarketing.
Nos dois primeiros episódios já conseguimos ver representatividade, corrupção e situações importantes que precisam ser apresentadas ainda mais na televisão, são assuntos essenciais, bons e ruins que o espectador precisa conhecer melhor. Uma obra com ritmo de thriller urbano e muita agitação, começou com a intensidade certa e cheia de ação. Acompanharemos os dramas cotidianos que rondam a vida dos personagens, deixando claro a realidade por trás das vidas trabalhadas. Eu gosto muito do estilo, por isso continuarei acompanhando, e aconselho a você, adulto de plantão, a dar uma chance. Veremos realidade, sentimentos, frustrações e muito mais. Dá pra passar o tempo, não é? A TNT em co-produção com a O2 Filmes produzirá 12 episódios com cerca de 30 minutos cada, nessa primeira temporada (não sabemos o que vem -se vem- numa segunda). Além de Pedro Morelli, também temos na produção Fábio Mendonça,com roteiro de Ana Reber e Jaqueline Vargas.
Vamos seguir assistindo e logo mais volto a dizer se continuou bom ou podemos abandonar.