Olá geeks, tudo bem com vocês? Hoje trago resenha do livro Querubins – A Sentença da Espada da autora Martha Ricas. A sentença da espada é o primeiro livro da trilogia Querubins, no entanto, de acordo com a autora, cada livro pode ser lido separadamente. O segundo livro é A Balança do Coração que foi lançado pela editora Coerência e em breve terá resenha aqui pela Ana.

O livro se passa em dois tempos, um beeem antigamente onde observamos Chaya e a sua missão de salvar uma cidade chamada Kernev, e outra narração que se passa aproximadamente no século 18 em Londres, aqui acompanhamos a história de Mary Grace – uma garota que pode ver os seres espirituais, tanto anjos como demônios.

Primeiramente vou falar sobre Chaya, mas já adianto que as duas narrações são interligadas e são de extrema importância para a compreensão de toda a história. Chaya é um anjo de cabelos flamejantes que não tem muito contato com os seres humanos e nem tem apreço por isso, ela prefere lutar e cortar algumas cabeças dos seres bestiais do que ter que lidar com algum humano. No entanto, tudo muda quando ela recebe uma missão de ir para uma cidade salvá-la.

Kernev sofre com anciões que cultivam magias ocultas, eles pensam estar fazendo o bem e os cidadãos acreditam nisso, porém, só estão cultuando um demônio que necessita de sacrifícios. Chaya percebe logo que os anciões são o problema pois botam medo na população que acredita piamente que eles irão salvá-los de todo o mal, só que esses sacrifícios só servem para atrair mais e mais demônios.

Ali ela conhece Vougan, um estalajadeiro que a acolhe em sua hospedaria com muito carinho e logo a Vermelha, como fora apelidada carinhosamente por ele, acaba se apegando ao bom homem. E ali ela começa a fazer com que a cidade se fortifique, ensinando os homens a lutar e a preparar armas de qualidade para a grande luta: expulsar os anciões de lá.

Já em Londres, acompanhamos Mary Grace. Uma jovem solteira e bastante perturbada pelo fato de conseguir ver os espíritos. Ela tem uma relação complicadíssima com sua mãe e poucos amigos, no entanto, ela acaba revendo um conhecido da Academia, Anton Haven, um homem que tem vários conhecimentos sobre Mary, mais até do que ela mesma.

Anton revela-lhe que assim como ela, ele também pode ver o mundo espiritual e dali vai surgindo uma amizade. Ele lhe pede algo estranho: ler um livro e assinar seu nome no final. Mary acaba descobrindo que o livro conta a história de Kernev e da guerreira Vermelha e algo muito mais chocante.

Não posso me estender muito sobre a história de Mary ou acabaria dando spoilers, mas na minha opinião é tudo muito triste.

Confesso que no começo as minhas partes preferidas eram a da Chaya, pois tinha sempre uma aventura e nas partes de Mary a leitura era arrastada fazendo com que eu lesse lentamente. O livro tem 240 páginas e demorei quase um mês para completar a leitura, não sei, acho que não estava no momento certo quando comecei a ler.

O livro não me agradou muito, mas também não foi uma decepção. Foi algo um pouco neutro e posso dizer que não gostei muito do final, esperava mais. A história de Chaya é até interessante, mas a de Mary foi um tanto quanto arrastada o que fez com que eu demorasse bastante para ler.

Outra coisa é que os capítulos são alternados entre passado e presente, mas isso não é informado no início e as vezes ficamos um pouco perdidos sem saber em quem época estamos e de quem está falando, acredito que uma informação de data ou local antes do capítulo começar seria melhor para que o leitor não viesse a se perder.

Avaliação:

Querubins: A Sentença da Espada

Autora: Martha Ricas

Editora: Novo Século

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