Olá, Geeks! Hoje trago a resenha do livro “A Grande Solidão” de Kristin Hannah, que com certeza fez com que eu me transportasse para o Alasca e sentisse profundamente cada detalhe da narrativa. Após voltar da Guerra do Vietnã, Ernt Allbright vai com a família para o Alasca, depois ter ganho uma propriedade de seu parceiro de guerra. Ernt é um homem que voltou totalmente diferente depois do período sombrio vivenciado no Vietnã e vive procurando por um lugar em que ele se sinta feliz novamente.
Cora, sua esposa, o segue rumo a essa nova terra, acreditando que fará bem ao marido, e sua filha Leni, vai junto, achando que será melhor para o pai e para a família. Quando chegam ao destino, são bem recebidos pelos vizinhos e conseguem se preparar para a chegada do inverno, que é a principal preocupação dos alasquianos, visto que uma noite no Alasca pode durar até 18 horas. É preciso ter todo um preparo com as cabanas e a alimentação, e é este o trabalho da família de Ernt de agora em diante. No verão com dias longos e ensolarados, as coisas se passam muito bem e Cora começa a frequentar o colégio da região e conhece Matthew, que se torna um grande amigo e uma paixonite dela. No inverno, as coisas começam a piorar, pois Cora nota que o pai vem ficando violento demais em relação a sua mãe, trazendo tristeza para toda a família.
O livro é escrito em terceira pessoa e se passa principalmente pela perspectiva de Leni. A Grande Solidão nos mostra como podemos estar cercado por pessoas que amamos e ao mesmo tempo nos sentirmos tão sós. Kristin Hannah usa em sua história a temática envolvendo relacionamentos tóxicos e violência doméstica. É o primeiro livro da autora que leio e posso dizer que sua forma de escrita realmente nos transporta para cada pedaço do Alasca, seja em suas paisagens tanto de verão quanto de inverno. Conhecemos os costumes, as dificuldades e sentimos até o gelo em nossas mãos.