Fala galera! O review de hoje é sobre o filme O Rei de Show (The Greatest Showman) que foi vencedor do Globo de Ouro como Melhor Canção Original (This Is Me) e indicado ao Oscar na mesma categoria. O roteiro do longa é de O roteiro de Bill Condon (Chicago) e Jenny Bicks (Rio 2) e trilha sonora original é composta por Justin Paul e Benj Pasek (vencedores do Oscar por La La Land – Cantando Estações). O filme tem uma história interessante e números musicais de encher os olhos. Somos apresentados à P.T. Barnum (Hugh Jackman), que é considerado um dos pais do circo moderno e fundador do Ringling Bros, um dos maiores circos dos EUA que atualmente está desativado. Ao mesmo tempo, Barnum é uma figura histórica bem controversa já que fez sua fortuna apresentando fraudes ao público. O “Príncipe do Embuste”, como diria nosso amigo Nelson Rubens: “Aumenta, mas não inventa”. Ele acolhe os rejeitados, as consideradas aberrações (freaks) e cria um show de horrores versão High School Musical. Na vida real, o que aprendemos que Barnum era abusivo com seus funcionários, preconceituoso, malandro, egocêntrico e com ambição sem limites para aumentar sua conta bancária.
Claro que tudo isso é suavizado no filme e é mostrado numa versão romanceada. Justamente porque a proposta do filme é mostrar que alguém de origem humilde pode dar certo na vida (típico sonho americano) e ainda assim não deixar seus valores serem corrompidos. Barnum erra, mas aprende, se arrepende, conserta e melhora. No filme o vemos como um sonhador revolucionário. Enquanto é jovem e pobretão, ele só pensa em “alcançar as estrelas” e tem “um milhão de sonhos” para realizar ao lado da sua rica e amada Charity (Michelle Williams). Quando conquista uma vida melhor explorando seus exóticos funcionários, ele se deixa levar pela diva Jenny Lind (Rebecca Ferguson), revelando-se completamente cego pelo reconhecimento e aceitação do grande público.
Conhecemos ainda o também rico Phillip Carlyle (Zac Efron) que acaba sendo convencido a embarcar no projeto de Barnum e se apaixona pela trapezista Anne Wheeler (Zendaya). Tantos os atores como os personagens são carismáticos e nos envolvem pela atmosfera do filme. Mesmo sem se aprofundar muitos nas diversas questões que apresenta e não dar muita voz para os freaks, o filme acerta quando aborda a questão de se lutar contra o preconceito. A proposta do filme e de Barnum é entreter o público e isso eles conseguem com êxito! E você, já assistiu o filme? O que achou? Conta aí nos comentários!
Siga-me no Instagram e acompanhe minha Fan Page