Olá geeks, tudo bem com vocês? Esses dias recebi as trinta primeiras páginas do livro Lacrymosa da autora Juliana Daglio e hoje venho aqui contar para vocês o que achei desse livro que está todo mundo falando sobre. Eu conheço a escrita da Juliana já que li O Lago Negro e também fiz resenha aqui no blog, e posso dizer que minhas expectativas estavam bem altas quando comecei a ler Lacrymosa.
Já no começo do livro podemos perceber que a carga de tensão na história é altíssima. Logo ali no comecinho vemos uma garota fugindo de casa para que sua família fique em segurança, pois perto dela todos poderia vir a morrer. Ela acaba indo para outro lugar com um homem que ela conhece e recebe seu novo nome: Valery Green. No capítulo seguinte vemos Valery anos depois, uma detetive e que está de licença devido ao fato de que teve de matar uma pessoa para salvar outra – uma escolha que todo policial tem que fazer. No entanto, surge um novo caso e o seu parceiro Axel a chama para ir, com muita relutância ela acaba indo. Só que o que era pra ser um simples caso, se trata de algo que Valery teme, aquilo que ela denomina de verdadeiro mal, o diabo. Ao que parece a garotinha da casa está possuída e um caso que todos acreditavam que era o pai que tinha matado a esposa e machucado a filha, se trata na verdade de que a garotinha que fez tudo aquilo. A trama é toda muito tensa com pensamentos mórbidos e horripilantes por parte de Valery. Ainda não sei qual o envolvimento dela nisso tudo, ou o que houve que a fez fugir de casa, mas posso dizer que fiquei bem curiosa para descobrir. Lacrymosa tem uma premissa intensa e agora entendo o porque de há alguns tempos atrás fizeram uma divulgação de #LacrymosanaDarkSide. O livro se encaixa na temática da editora e eu ficaria feliz em vê-lo ali naquelas edições de luxo. Apesar desses primeiros capítulos terem respondido as minhas expectativas eu fiquei decepcionada ou até mesmo incomodada com alguns pontos. Não é nada referente a história e sim a escrita, algumas frases simplesmente pareciam comerciais demais, algo que você sempre vê em algum livro Best-Seller. Me deu a impressão que a autora perdeu um pouco a sua personalidade na escrita durante este livro, não é como se ela estivesse realmente falando aquilo, é como se a frase tivesse sido modificada para chamar mais a atenção e infelizmente caiu nas tantas outras frases comerciais de outros livros que são feitas para de fato chamar a atenção do leitor. Como o livro ainda não foi publicado, eu acredito que isso pode vir a mudar, o que eu espero que sim, já que a leitura pode se tornar um pouco massiva se você continuar vendo essas frases “comerciais” por todo o livro. Tirando o tópico que abordei no parágrafo acima, o livro está espetacular. O enredo prende o leitor e você sente como se estivesse ali vendo tudo pelos olhos de Valery.  Posso dizer que estou bem ansiosa para ler o restante do livro e aguardo para ver como será a capa final e a escrita da autora. O nome dela não é Valery Green. Também não nasceu no Kansas, e sua família toda não morreu num acidente de carro onde ela foi a única sobrevivente. Nascida num mundo de trevas e segredos apocalípticos, a garota feita de mentiras luta dia após dia para ter uma vida longe de sua verdadeira identidade e de seu dom misterioso, o qual ela julga como uma maldição. Por cinco anos, ela conseguiu. Escondida na pacata Darkville, tornou-se uma respeitada Detetive, conhecida por sua frieza e eficácia no trabalho. Seu companheiro Axel parece ter orgulho de trabalharem juntos, até ficar frente a frente ao que encontraram na busca daquela noite – um demônio dentro de uma garotinha. Para ajudar a pequena Anastacia, Valery terá que colocar em risco o trabalho na polícia e seu relacionamento com Axel, recorrendo à ajuda do Padre Henry Chastain, um velho conhecido. Desenterrando um passado cheio de exorcismos, perseguições e batalhas contra demônios, esse reencontro não promete ser feito de abraços e boas-vindas. Chas, como ela o chama, é conhecido como o maior Exorcista vivo – a Espada de Sal do Vaticano, e é sua única esperança de lutar contra o novo inimigo, mas também representa o ponto fraco de si mesma e o acesso a um passado doloroso que pode despertar seus próprios demônios interiores.