agosto 17, 2018 Por Géssica Marques0 Comentários
Oi amores, a resenha de hoje é em vídeo! Saiu no dia 15 a tarde e eu acabei me esquecendo de vir aqui divulgar para vocês hehehe. Pule, Kim Joo So é um livro nacional da autora Gaby Brandalise e foi publicado pela Editora Verus. O livro é curtinho, mas super envolvente e impressionante. Surtei muito lendo este livro, era reviravolta atrás de reviravolta. O livro trás o romance entre uma brasileira com um coreano, mas as coisas não ficam apenas nisso. Assista o vídeo para vocês entenderem do que estou falando. O vídeo não contém spoilers, veja sem medo! Aproveite para comprar o seu exemplar na Amazon clicando aqui. Lembrando que se vocês comprarem com os nossos links estará ajudando o Cantinho Geek. Se você gosta de doramas e KPOP não pode deixar de adquirir o vídeo. Agora chega de enrolação e assista essa resenha maravilhosa! Não se esqueça de deixar o seu comentário e se puder compartilhe com os amigos. Se inscreva no canal para não perder um único vídeo sequer. Estaremos postando vídeos novos às quartas e domingos.
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agosto 12, 2018 Por Camila Cruz0 Comentários Geralmente tento ver o melhor dos filmes, mas A mala e os errantes tem pouquíssimo o que salvar. Apesar de algumas risadas e filmagens bacanas do upstate de Nova York, o longa peca em todo o restante pelo número de absurdos. E olha que eu costumo gostar bastante de absurdos na ficção — sou fã de David Lynch, afinal —, mas é possível notar quando eles são fruto de descuido e quando são planejados.
Em A mala e os errantes, Danny (Callum Turner) é ajudante de cozinha em um restaurante italiano, enquanto a misteriosa Ellie (Grace Van Patten) precisa de dinheiro para voltar para casa e pagar dívidas. Ela aceita o plano em troca de dinheiro, mas Danny é obrigado a fazer parte pelo irmão, Darren (Michal Vondel), que deveria ser o responsável pela mala, mas acabou preso antes do plano ser colocado em prática. A mala e os errantes é só um grande descuido do começo ao fim. Introduzem um mistério pretensioso na forma de uma mala protegida por um plano mirabolante apenas como desculpa para uma aproximação sem muito sentido de dois jovens adultos (quase adolescentes) rebeldes. Embora exista a sugestão de um romance, até ele fica apenas na promessa.
Ok que o título original, Tramps, não menciona nenhuma mala, mas todo o roteiro teoricamente deveria se basear na troca de uma mala. A história, porém, é tão mal construída que isso sequer acontece. Quer dizer, a perda da mala original gera praticamente todo o enredo do filme, mas a troca, que deveria ser essencial no plano, nunca chega a acontecer. Mesmo assim, sem nenhuma explicação, o plano continua apenas com a mala original.
Além disso, o conteúdo da mala é o que menos importa. Temos por aí centenas de filmes ótimos que se constroem ao redor de algo que não tem realmente explicação. Muitos dos filmes do Hitchcock são baseados nesse tipo de narrativa, onde o objeto passou a ser chamado de MacGuffing. O problema real está na falta de amarração da trama — e, ainda, em uma revelação desnecessária que ainda mostra que, apesar de ser a mala errada, é a mala certa (por mais contraditório que possa parecer).
O filme tenta passar uma imagem descolada e rebelde que acaba não colando e é difícil compreender como um continuista deixou elementos tão essenciais passarem despercebidos. Se você quer ver um filme independente, tem opções bem melhores até dentro da própria Netflix, a não ser que não se importe em ver alguma coisa com pouca plausibilidade narrativa.
Minha única apreciação foi pelas sequências filmadas em Poughkeepsie, com o Hudson de fundo. Agora, é claro, tem quem aprecie esse tipo de filme. Se for seu caso e você não se importar muito com buracos no roteiro, talvez até goste.
Se quiser apenas passar o tempo e passear com os personagens pelas linhas férreas de NY, o filme está disponível na Netflix e ainda dá para conferir o trailer (infelizmente sem legendas) aqui:
junho 26, 2018 Por Camila Cruz 3 Comentários
Apesar de suspense, terror e noir estarem entre meus gêneros favoritos, tenho uma queda (enorme) por aqueles dramas clichês que fazem a gente chorar. Como você já começa a descobrir no início do filme, é exatamente para isso que Perfeita pra você foi feito: chorar.
Para o seu primeiro longa-metragem, a diretora Stephanie Laing escolheu uma história simples e tocante. O filme conta como Abbie (Gugu Mbatha-Raw) e Sam (Michiel Huisman), um casal jovem que vive em Nova York, descobre que seus planos para o futuro terão de ser adiados. Eles se conhecem desde a infância, estão de casamento marcado e desconfiando de uma gravidez. Tudo parece estar dando certo para os dois. Ao menos até Abbie descobrir que não está grávida, mas sim com três tumores no útero. A partir deste momento, ela decide que não pode deixar Sam viver sozinho. Por ser a namorada dele desde sempre, ela imagina que ele não será capaz de encontrar alguém por conta própria e começa a procurar uma mulher que possa ser perfeita para ele.
Estas informações estão no trailer e na sinopse, então não se assuste. Não é nenhum spoiler. O filme, que é um original Netflix lançado em fevereiro de 2018, é mais sobre como Abbie vai aprendendo a lidar com um futuro muito diferente daquele que planejou, sua busca por uma nova companheira para o namorado e como isso tudo afeta a vida dela e a de Sam.
Apesar de todo o drama envolvido, em pouco mais de uma hora e meia há espaço para algumas risadas, um tanto de romance e até para o florescer de amizades improváveis. Quando fui marcá-lo como visto no filmow, fiquei um tanto surpresa pelos comentários persistentes sobre o clichê do filme.
É claro que comentários assim não são de todo despropositados, mas enquanto citavam P.S. Eu Te Amo e Um Amor para Recordar como se fossem precursores de alguma coisa, parecem esquecer que Ali MacGraw e Ryan O’Neal já não contracenavam sobre nenhuma novidade ao gravar Love Story em 1970. Filme que, coincidentemente, começa de uma forma bastante semelhante: dizendo logo de cara que é a história sobre uma mulher muito jovem que perdeu a luta contra o câncer. Em grau de comparação, talvez Love Story esteja bem mais perto da essência de Perfeita pra você que qualquer outro filme com a mesma temática.
Até mesmo porque vários aspectos ligam os dois filmes. Ambas as protagonistas, com quase 50 anos de separação, iniciam a descoberta da doença com o mesmo drama: uma gravidez.
“Eu quero tempo, o que você não pode me dar.” | Cena de Love Story (Arthur Hiller, 1970)
Aliás, para os fãs de Love Story, A Culpa é da Estrelas, P.S. Eu Te Amo, Um Amor para Recordar, Minha Vida Sem Mim, ou até Tudo Por Amor (um clássico dos anos 90 que acabou passando vezes demais na sessão da tarde), Perfeita pra você pode ser uma ótima escolha. Ao menos quando se quer assistir algo com uma carga de drama, mas sem deixar romance e pitadas de comédia de lado.
A temática “Romances dramáticos com doenças terminais” até pode ter se tornado cada vez mais comum nos últimos anos. O problema é que a incidência – ou ao menos o diagnóstico – dessas doenças também. E é claro que cada filme tem um novo aspecto a abordar e algo a acrescentar.
Além do mais, o filme é tecnicamente bonito. Tem uma fotografia bacana e o roteiro acima da média da maioria dos romances água com açúcar. Além de uma maravilhosa participação de Christopher Walken que, na minha opinião, é uma das partes mais bacanas do filme.
Se você quer chorar e não liga para clichês, é um filme para você.
O filme está disponível na Netflix e você pode assistir o trailer aqui: