Fala galera! Vocês não imaginam o prazer que é estar volta! E hoje vamos falar sobre uma série que maratonei em um dia! Tabula Rasa é uma série que tem no catálogo da Netflix e foi uma grata surpresa! A série é belga, estreou na Bélgica no ano passado e foi um sucesso no canal Een com uma aderência de 44% no mercado. A expressão “tabula rasa” vem do latim e significava uma tábua de cera muito utilizada na antiguidade em que nada havia sido escrito. Hoje teria o mesmo significado que uma folha em branco para nós. Partindo desse princípio, é assim que a vida de Mie (Veerle Baetens) está. Desde que sofreu um acidente de carro, ela perdeu parte de sua memória e sofre com lapsos constantes. Mie está internada em uma clínica psiquiátrica por ser a principal suspeita do desaparecimento de Thomas (Jeroen Perceval). Apesar de ser a última pessoa vista com ele, ela não se recorda nada sobre esse dia nem sobre quem é o desaparecido.
Durante os episódios vamos acompanhando a vida de Mie em dois tempos: no hospital psiquiátrico e flashbacks dos últimos 4 meses antes do desaparecimento de Thomas. Ela, seu marido Benoit (Stijn Van Opstal) e sua filha Romy (Cécile Enthoven) se mudam para a antiga casa de seu avô que mais parece aquelas casas mal assombradas de filmes de terror. Presenciamos todas aquelas coisas que estamos acostumados a ver nesse tipo de filmes: portas batendo, barulhos estranhos, objetos caindo ou desaparecendo. E a dúvida é se trata de algo sobrenatural ou psicológico. E o melhor é que tudo tem uma explicação coerente que vamos descobrindo ao longo dos episódios.
O suspense e a tensão são constantes e ficamos ansiosos para descobrir toda a verdade assim como Mie. A família dela esconde muitos segredos e mentiras. A série nos surpreende o tempo inteiro. Quando achamos que ela seguirá por determinado caminho, ela mostra uma realidade totalmente diferente do que imaginávamos. Nos quatro primeiros episódios tudo ainda está um pouco confuso, assim como a cabeça de Mie em relação a tudo e vamos descobrindo e encaixando aos poucos as peças desse quebra-cabeças.
A partir do quinto episódio a série tem um plot twist que nos deixa de queixo caído e depois daí cada episódio é um novo baque. O último episódio tem outra revelação incrivelmente maravilhosa que sequer imaginávamos. Apesar de tudo o clima sombrio, a série ainda nos presenteia com momentos de leveza com os doidinhos do hospício, desde o que acha que é Michael Jackson até o piromaníaco Vronsky (Peter Van den Bengin).
Não vou falar muito para não dar spoilers, mas só digo isso: ASSISTAM!!! Vale muito a pena! A tensão, paranoia, angústia e mistério permeiam todos os episódios. A série consegue misturar muito bem o drama, suspense e terror psicológico. E você, já assistiu? O que achou? Conta para a gente nos comentários!
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