Título: Frankenstein
Autor: Mary Shelley, Adaptado por Lloyd S. Wagner
Editora: Farol Literário
Número de páginas: 72
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Sinopse: Há muito tempo o homem tem o poder de tirar uma vida, mas será que é possível descobrir como criá-la? Intrigado por essa questão, o jovem Victor Frankenstein – um dedicado estudante de ciências – fica obcecado com a ideia de criar uma vida a partir de uma matéria inanimada. Usando suas formidáveis habilidades em química e outras ciências, ele começa a montar um ser a partir de pedaços de corpos roubados e abandonados. Mas quando vê o resultado, Victor rejeita a horrível criatura, que desenvolve um plano de vingança contra seu criador e luta para ser reconhecida como um ser que pensa e que tem sentimentos; assim começa a batalha entre criador e criatura. O romance gótico Frankenstein foi publicado pela primeira vezem 1918, quando Mary Shelley tinha apenas 20 anos, abordando diversas questões cientificas.
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Hoje trago para vocês mais uma HQ da editora Farol Literário, mas desta vez se trata do clássico Frankenstein de Mary Shelley. Posso adiantar que foi uma leitura muito agradável e rápida.
Aqui somos apresentados à Victor Frankenstein, como é a sua vida, seus irmãos e seus pais, até que ele se muda para Alemanha para ir cursar a faculdade e é lá que ele descobre o seu fascínio pela vida e morte.
Victor diz que descobriu como a vida funciona, e se diz capaz de dar vida aos mortos. E assim ele consegue construir a sua própria criatura para dar vida à ele. O tempo todo ele diz como a criatura é horrenda, mas que ele tem vontade de continuar com aquilo que ocupa a sua mente o tempo todo.
No entanto, tudo muda quando a criatura ganha vida…
Victor tem nojo da sua criação e vê o absurdo que criou. Ele foge com medo da criatura que tenta fazer algum contato com ele, mas o doutor Frankenstein só quer se livrar do seu “erro”.
Ele sai da casa e quando volta a criatura não está mais lá, porém a culpa não o deixa, afinal, como ele pode dar vida a criatura tão horrenda e monstruosa? Para ele sua criação é a encarnação do próprio mal.
Victor tenta seguir com a sua vida, mas sempre é assombrado por seu pecado, até chegar à um momento que pensa que a criatura está matando todos à sua volta. Ele encontra com a sua “monstruosidade” e o mesmo conta sua breve história, de como acordou desolado e solitário, e que tinha um acordo para seu criador: Se Victor criasse uma fêmea para ele, a fera nunca mais seria vista entre os homens, do contrário, se Victor não aceitasse, ele passaria seus dias vendo todos os que ama morrerem…
Eu gostei bastante desta versão da história de Frankenstein criada por Mary. Também gostei de como a história foi contada e de como ela terminou, apesar de ter ficado um gostinho de quero mais.
Não gostei muito do traço do desenho, ele é um pouco cheio de rabiscos e as feições são um pouco mal feitas, mas tirando isso está tudo dentro dos conformes. As folhas são em couchê brilhoso dando vida às páginas e desta vez minha HQ não está com nenhum problema com as folhas como estava na HQ do Edgar Allan Poe.
Leitura recomendada para quem gosta de Frankenstein e gostaria de mergulhar em um rumo diferente. Detalhe: segue a mesma linha que a história de Victor Frankstein na série Penny Dreadful, eu adorei!
E você? O que achou?
Avaliação:
Até o próximo post!